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Foto do escritorSamanta Fernandes

Entre a Régua e o Pinhão: o Douro Vinhateiro

Atualizado: 22 de set. de 2019



Bordejando, sinuosamente, o rio Douro, a estrada entre a Régua e o Pinhão (N222 + N 323) é, justamente, considerada uma das mais belas do mundo. Do seu lado, em socalcos cavados nos montes, plantam-se os vinhedos (vinha, em português de Portugal) que dão uvas não somente para o famosíssimo vinho do Porto, na região chamado de vinho fino, mas também para os vinhos do Douro, igualmente notáveis, e para belos espumantes e rosés, como o afamado Mateus Rosé. É, pois, uma estrada a percorrer, parando, se assim o desejar, numa das muitas vinícolas que encontrará. Está, aí, no coração da região do Douro Vinhateiro.



Se não tiver carro, não há problema. Na outra margem do rio Douro, uma estrada de ferro segue, igualmente, o curso do rio. Pode pegar o trem no Porto – um trem da linha do Douro – para o Pinhão ou mesmo para a estação terminal, Barca d’Alva. Mas se fizer a viagem de trem, será melhor parar no Pinhão. Embora o percurso do Pinhão até Barca d’Alva seja de uma beleza extraordinária, no Pinhão tem mais possibilidades para visitar vinícolas, usufruir das vastas opções gastronómicas locais ou mesmo para pernoitar. E a estação do Pinhão é conhecida pelos seus belos painéis de azulejos retratando paisagens durienses e aspetos das vindimas (apanha da uva). 

Há ainda uma terceira opção para percorrer o rio: um cruzeiro fluvial (que pode pegar no Porto ou na Régua). Todos os cruzeiros nesta zona param na Régua e no Pinhão.



Na outra ponta da estrada ergue-se a povoação ribeirinha da Régua. Aproveite para visitar o Museu do Douro e para degustar vinhos e "petiscos" (comidas típicas) no antigo armazém da estação, agora um local devotado à enologia e gastronomia da região, com vinotecas, bares e um restaurante famoso.


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