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Santarém: a beleza do médio Tejo

Atualizado: 22 de set. de 2019


Santarém é uma bela cidade de casas brancas, erguida numa colina sobranceira ao rio Tejo. Já era importante nos tempos do Império Romano, como entreposto comercial e centro administrativo. Por lá se escoavam os produtos agrícolas da região, ainda hoje uma das mais férteis de Portugal (Extremadura e Ribatejo). Os romanos batizaram-na de Scallabis, de onde provém o topónimo atual. Os seus naturais são chamados de escalabitanos.

Após a queda de Roma, Santarém caiu nas mãos dos suevos e dos visigodos, antes de passar para as mãos dos invasores mouros, no ano de 715. O primeiro rei português conquistou a cidade em 1147, incorporando-a no emergente Reino de Portugal. Ficaram, porém, numerosos vestígios do passado romano e muçulmano da cidade, que hoje encantam os turistas e viajantes.


Muralhas da Porta do Sol e Rio Tejo

Sugerimos que comece a visita a Santarém pela Alcáçova e pela parte sobrevivente das muralhas da cidade, na Porta do Sol, de onde pode contemplar a deslumbrante paisagem ribatejana. Aproveite para ver a igreja de Santa Maria das Alcáçovas, bem do lado.

Prossiga para o centro histórico, onde poderá ver a torre das Cabaças, também conhecida por torre do Relógio, erguida a partir de uma estrutura defensiva anterior nas muralhas da cidade. Visite, igualmente, a igreja de Santa Maria de Marvila e a igreja de Santa Maria da Graça.

Percorra as encantadoras ruazinhas do centro histórico, imaginando o passado mourisco e medieval da cidade.


Centro histórico de Santarém - Praça Sá da Bandeira

Não deixe de ver, também, a igreja do convento de Santa Clara e o convento de São Francisco, a poucas centenas de metros do centro histórico.

Aproveite para provar pratos típicos da famosa gastronomia ribatejana e extremadurense, ligada ao Tejo – como a sopa de peixe, a fataça assada na telha, o sável frito com açorda de ovas e o ensopado de enguias – ou à criação de gado – como o naco de touro bravo avinhado e os molhinhos (estômago) de carneiro com grão-de-bico.

Para encerrar a refeição, tem as famosas celestes de Santa Clara, um doce conventual português confeccionado, como muitos outros, com gemas de ovos, amêndoa e açúcar (antigamente, usavam mel), e os arrepiados de Almoster, um doce de amêndoa e canela.


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